McLaren F1 de 1997 só fez 239 km e custa 17 milhões

O próximo hipercarro da McLaren, conhecido internamento pelo nome de código BP23, terá uma configuração de três lugares com o condutor, painel de instrumentos e volante ao centro, tal como acontecia com o McLaren F1 original.

Mas se há quem prefira aguardar pelo próximo modelo da família "Ultimate Series" da marca de Woking, que a própria marca britânica já confirmou que será "o McLaren mais rápido de sempre", há quem continue a preferir o "pai" deste BP23, o McLaren F1.

Lançado há cerca de 25 anos, o F1 continua a ser um dos superdesportivos mais fantásticos alguma vez feito. E há um "novinho em folha" à espera de ser comprado… ainda tem os plásticos originais a proteger o interior!

Este exemplar com o chassis número 60 – só foram produzidas 64 versões de estrada – foi entregue em 1997 mas nunca foi registado pelo dono e soma apenas 239 quilómetros no contador, todos feitos pela McLaren nos testes pré-entrega.

Escusado será dizer que este ícone britânico está imaculado e ainda tem todos os "bónus" que a fabricante de Woking ofereceu ao dono em 1997. Falamos de um conjunto de malas, de um "set" de ferramentas em titânio banhadas a ouro e de um fantástico relógio TAG Heuer com o número de chassis gravado no mostrador.

Se tudo o que dissemos acima não chegou para o convencer, saiba que este F1 conta com um sistema de escape suplente do F1 LM e um volante extra do F1 GTR. Dois apontamentos interessantes para o caso de, ao contrário do único dono, o queira de facto conduzir!

Por esta altura já deve suspeitar que este McLaren F1 é um sonho caro. E tem razão. Ainda que tenhamos a certeza que isso não será um entrave para quem quiser mesmo este pedaço de história automóvel.

Só para ter uma ideia, o primeiro F1 registado nos Estados Unidos foi vendido por 13.28 milhões de euros… e tinha quase 15.500 km no contador! Os especialistas dizem que este F1 "novo" pode facilmente ultrapassar os 17 milhões de euros…

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